Total de visualizações de página

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aterro de Aguazinha ganha novas funções

O espaço é utilizado para a realização de serviços de compostagem e servirá como ponto de apoio para a coleta de lixo

Em no máximo dois meses, o Aterro de Aguazinha passará a ter uma nova função. Será implantada no local uma Instalação de Transbordo do Lixo. Na prática, o lixo coletado na cidade será encaminhado para o aterro onde será transferido para carretas, que levarão os detritos para o Centro de Tratamento de Resíduos de Igarassu (CTR), empresa privada que, atualmente, é responsável pelo tratamento do lixo coletado em Olinda.
Com a iniciativa, a PMO trará mais agilidade para o sistema de coleta, evitando que todos os caminhões tenham que ir ao Centro de Tratamento de Resíduos de Igarassu para realizar o descarte do lixo. A ação porá fim aos problemas pontuais que tem a cidade tem enfrentado no sistema de coleta, por causa da distância do atual Centro de Tratamento.
Aterro de Aguazinha – mesmo não funcionando mais como local para tratamento do lixo da cidade, o Aterro de Aguazinha ainda é utilizado em algumas iniciativas da Prefeitura de Olinda. Desde o mês de junho, o local tem sido usado para a realização do trabalho de compostagem.
A Prefeitura de Olinda passou a reaproveitar o material produzido durante as podas e erradicações de árvores realizadas pela Secretaria de Serviços Públicos. O trabalho é realizado em parceria com a Associação dos Recicladores de Olinda (ARO). “Os recicladores da ARO separam os galhos maiores para o uso como lenha e o restante material é colocado no triturador para a fabricação do composto orgânico”, explica o diretor de Limpeza Urbana, Vassil Vieira. “O material produzido na compostagem é utilizado como adubo nas praças e jardins da cidade”, completa.
Diariamente, entre 4 e 8 toneladas de vegetação são processadas. O número inclui o material de poda doméstica realizada pelos próprios moradores. “Com esse trabalho, conseguimos dar um destino mais nobre aos restos de vegetação resultantes das podas e erradicações realizadas na cidade”, destaca Vassil Vieira.